Duas empresas, um só problema com conotações diferentes!


As empresas: Vale do Rio Doce e Petrobrás pertenciam ao Brasil, ou seja, faziam parte do patrimônio nacional. Como disse, pertenciam. Porque a Vale, maior empresa de mineração do mundo, já não é mais nossa, fora vendida pelo ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso - PSDB.
Na época a empresa fora avaliada pelo mercado em 93 bilhões de reais, e, vendida por uma merreca de 3 bilhões e meio. Uma conta de somar simples, nos diz que o povo brasileiro perdeu  89 bilhões e meio. Este foi o tamanho do prejuízo.
 
Petrobrás; esta sim continua no rol das empresas que sobraram das garras das aves de rapinas, que solaparam o país. Também é verdade que se encontra no centro de um mar de lama, infelizmente. A nação está indignada e faz bem. Além disso deve lutar contra a cultura corrupta que tem o Brasil. Somente lutando poderá intimidar os bandidos que ficam ricos à custa de um sistema crônico de gatunagem que começou ainda no tempo do império. Contudo não é razoável o sensacionalismo de uma imprensa, que também é corrupta e, por assim ser, tenta passar para a sociedade que a corrupção é coisa nova e está contida somente nas hostes do PT.
Quando o PSDB entregou a Vale do Rio Doce a um grupo de empresários, nacionais e internacionais, a imprensa não disse quase nada e jamais repetiu a matéria.
No caso da Petrobrás, em que o problema é infinitamente menor, se fala todo dia e de forma massiva. 
O direito de falar, de denunciar é sagrado, mas só é descente quando se exerce este direito de forma ética; até para não nos igualarmos aos que consideramos indecorosos.
Em outras palavras quero dizer: a bem da ética não podemos dar conotações diferentes a fatos iguais. 

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