Quando
o amor parece que acabou, quando tudo se esvaziou, quando as sensações mais deliciosas se desfizeram, quando tudo já era nada e o vazio tomou
conta do tempo, foi o momento adequado de parar e olhar para trás e
rever o que foi que aconteceu.
Aquele
olhar brilhante, aquele sorriso forte, que contagiava e fazia reluzir o
ambiente se foi. Ela estava ali agora pouco, mas partiu. Ainda olhei e
vi alguém, mas não era mais ela, o que via ali na minha frente era o
corpo somente, a alma já não se parecia nada com aquela pessoa que um dia
apareceu para mim numa madrugada de ano novo.
O
tempo foi mais rápido e aos poucos foi vencendo e convencendo a
aceitar. Mas o que seria isso? Desistir? Não podemos mandar no coração
de quem não quer amar, de quem preferiu acreditar no real, no cotidiano,
no que a sociedade mais acha importante.
Por Carlos Emanuel
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